Saiba quais os três filmes de terror que são inspirados em histórias reais
A seguir, você confere três casos de histórias de terror baseadas em eventos reais.
1) Horror em Amityville
Dirigido em 1979 por Stuart Rosenberg, o filme conta a história de um casal que se muda para uma casa em Amityville, Nova York, onde ocorreram vários assassinatos. E após presenciarem uma série de manifestações estranhas, eles fogem de casa.
A única coisa com a qual o filme (refilmado em 2005) e as reportagens parecem concordar é com o assassinato de uma família na casa de Amityville. Em novembro de 1974, Ronnie De Feo, de 23 anos, matou de forma metódica os pais e os quatro irmãos e irmãs enquanto eles dormiam.
Pouco mais de um ano depois, em 1975, George e Kathy Lutz se mudaram para a casa de estilo colonial de três andares. Resolveram não dar muita importância aos acontecimentos ocorridos na propriedade, mas por precaução, mandaram chamar um padre para benzê-la.
Embora os relatos sobre supostos eventos paranormais na casa tenham variado com o passar do tempo, foi a partir deste momento que eles dizem ter começado a notar acontecimentos estranhos. De acordo com relatos de George Lutz à imprensa local, o padre que foi abençoar a casa teria sentido uma bofetada e ouviu alguém dizer “vá embora”.
O casal também afirmou sentir cheiros estranhos e frio constante dentro de casa. Em outros incidentes, disseram que as camas de seus filhos se moveram de maneira inexplicável, e que George acordou no meio da noite e viu a esposa levitar.
Apenas 28 dias depois de terem se mudado, a família fugiu de casa, deixando todos os seus pertences para trás.
2) O Exorcismo de Emily Rose
Neste filme, dirigido por Scott Derrickson em 2005, uma advogada investiga o caso de um padre que é acusado de homicídio após praticar o exorcismo de uma jovem.
Ao se aprofundar no caso, a advogada Erin Bruner, interpretada pela atriz Laura Linney, percebe pouco a pouco que o que aconteceu com a falecida Emily Rose (Jennifer Carpenter) talvez não possa ser explicado logicamente.
Na realidade, a personagem Emily é baseada em uma jovem alemã, Anneliese Michel, estudante de educação da Universidade de Würzburg que durante sua permanência no dormitório da instituição começou a apresentar sinais de comportamento anormal, segundo relatos do caso que chegaram à imprensa internacional em 1976 — após a morte de Anneliese.
Em 1973, após vários episódios em que reagia de forma violenta, uma perda abrupta de peso e uma repentina abominação por objetos religiosos, os pais de Anneliese, que eram católicos, a levaram para casa e pediram a avaliação de um padre, que finalmente concluiu que ela estava possuída.
“Conforme as regras da Igreja, (o padre) mandou chamar um especialista exorcista, um padre jesuíta chamado Adolf Rodewyk, para uma investigação detalhada”, relata um artigo de arquivo do jornal americano The New York Times de 42 anos atrás.
Dois padres jesuítas participaram do exorcismo e gravaram suas sessões com Anneliese em 43 fitas.
3) Invocação do Mal
Como muitos outros filmes de terror, Invocação do Mal, de James Wan, começa com uma família se mudando para uma nova casa, espaçosa e misteriosa, com a ilusão de viver em um lugar incrível e… não precisamos nem dizer, o sonho se transforma em pesadelo.
Após uma série de eventos arrepiantes que incluem ruídos inexplicáveis, objetos que se movem sozinhos e sensações estranhas, o casal decide chamar os investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren, que na vida real trabalharam em vários casos, como o da casa de Amityville.
O casal exibia objetos de suas pesquisas em um museu de ocultismo que havia criado. Segundo Lorraine, hoje com 91 anos, o filme é bem próximo do que aconteceu na realidade. Ed faleceu em 2006.
E a mais velha das cinco filhas dos Perron, Andrea, disse ao jornal americano USA Today que muitos dos eventos foram reais: camas se movendo, cheiro de podre em alguns lugares, áreas geladas — e, sim, também o exorcismo de sua mãe. “Achei que ia desmaiar”, contou Andrea na reportagem de 2013.
“Minha mãe começou a falar em uma língua que não era deste mundo e com uma voz que não era a dela. A cadeira levitou e foi empurrada para o outro lado do quarto.” Andrea também escreveu a história de sua família em três livros — e disse que não fica surpresa quando as pessoas duvidam de seu relato.