DESAFIOS E IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL – CRISTINA LACERDA
Para atender aos alunos matriculados na Rede Pública de Ensino com Deficiência, Transtorno Global de Desenvolvimento, Altas Habilidades/ Superdotação, prioriza-se o Atendimento Educacional Especializado. É comum que essas crianças apresentam alguma alteração na condição cognitiva, emocional, motora ou social.
Todos nós aprendemos ao longo da vida em interação com o outro e durante a nossa trajetória, o nosso aprendizado evolui através das experiências adquiridas ou de acordo com o que vem sendo ensinado durante esse tempo. Com vistas na inclusão dessas crianças, não queríamos mais uma unidade escolar.
Não queríamos mais um amontoado de crianças com todo tipo de deficiência juntas e ao mesmo tempo segregadas, tendo do outro lado da ponta, as famílias completamente sozinhas, sem saber como lidar com questões básicas e fundamentais para que seus filhos pudessem conviver em sociedade.
Para a inclusão de fato, visto a modalidade de educação para atender aos alunos deficientes, não ser divulgada ou mesmo compreendida, a nossa contribuição e abnegação persiste no trabalho educacional especializado e provém de nossa experiência e vivência, atuando como professora, já que ensinar não é fácil e ser professor é uma tarefa árdua.
A insistência em priorizar a educação especial, tem como meta tornar o trabalho educacional mais leve, mais prazeroso, derrubando por terra todo o estigma criado em volta do deficiente, classificando-o como coitadinho e que não aprende. Inclusão é oportunidade para todos, prioridade e envolvimento de todos no contexto familiar, escolar e social, de forma que essas crianças tenham sua dignidade respeitada. Para que eles saibam por algum momento resolver seus conflitos, a ajuda de especialistas, como: terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, psicopedagogos, pedagogos, e assistentes sociais, dentre outros, é de fundamental importância. Precisamos de evolução neste sentido.
A importância de um Centro para atendê-las, engloba não apenas os alunos, mas também, famílias, professores, cuidadores.
Ressalto o que creio: O nosso desenvolver como ser humano acontece na convivência com o outro.
Pense assim e salve,
Salve a Educação Especial!