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Cristina Lacerda e o Velho e Novo Ano

Cristina Lacerda e o Velho e  Novo Ano

Deixarei aqui às minhas reflexões sobre o ano que se finda e as expectativas para o ano vindouro. Ao refletir sobre o que significou e quais as experiências vividas e o que trarei em minha bagagem, do Ano Velho para o Ano Novo, confesso que o sentimento que surgiu em minha mente foi o sentimento de felicidade. Mas como, se foi um ano tão difícil, de tantos percalços, de tantas perdas e despedidas? Realmente, foi um ano difícil mesmo. Dificílimo.Tanto do lado profissional como do lado pessoal. Do lado profissional a insegurança do que poderia acontecer no ambiente de trabalho. Lidar com as faltas de alguns por motivo de saúde, foram momentos angustiantes. Sendo assim como posso falar de um sentimento que é feito de alegria, chegadas e risos, com tantos momentos ruins, que passei? As perdas para a morte que faltou-me chão… O meu lado pessoal, foram de algumas perdas de pessoas amadas e queridas que deixaram-me aos prantos e sem entender o porquê de ter ido… E você pode perguntar-me: Como pode você falar de um sentimento que é feito de alegria, chegadas e risos, com tantos momentos ruins, que passaste? Simples assim. Os momentos ruins não me acrescentam nada. O sofrimento não me cresce, e na contra mão de tudo isso, surgiram fatos e pessoas parceiras que me fez crescer, pois são pessoas também do bem, para o bem, de bem. O sentimento de felicidade acompanha todos os sentimentos bons, os momentos bons e, assim coloquei também a minha fé. Acreditei mais em mim, em meu potencial de aprendizado, na certeza de trilhar o caminho certo. Através da defesa para incluir na escola e , logicamente na vida social, jovens e crianças com deficiência, consigo transmitir sentimentos bons à elas, e, dessa forma, elas conseguem sentir e chamar de felicidade, a sua existência. Às minhas perdas e despedidas deixaram-me sofrer pelo fato de ter sido muito feliz com aquelas pessoas, com aqueles momentos. Se não tivesse sido feliz, como poderia senti a falta, senti a dor do não mais existirem fisicamente, não fazer mais parte de mim em vida, em minha vida? Esquecemos por muitas e muitas vezes de relembrarmos quão felizes fomos e relembrarmos das coisas tristes que passamos. Por crê que a felicidade é ” um estado de espírito “, e, portanto, resultado de tudo que cremos e criamos, esses são os momentos por mim, para ser lembrados: os momentos de felicidade. Para o Ano Novo que chega, estou trazendo em minha bagagem a felicidade. E a minha felicidade servirá como forma de desafiar o Ano Novo a ser melhor que o Ano Velho. Que venha 2022! Que venha um ano repleto de felicidade, de jeito a transbordar a minha bagagem e o meu coração. Feliz será o Ano Novo com a minha presença, com a sua presença, com as nossas presenças.