Cristina Lacerda e o Grito dos Excluídos
Estou a acreditar que deve estar havendo uma falta de informação para as pessoas que estão pensando em vestir-se de preto no dia 07 de Setembro, dia em que nós brasileiros, comemoramos a “Independência do Brasil”.
Sinto que não há necessidade desse “luto”, visto esse ano termos uma situação muito diferente. O governo que rege nosso país, foi eleito democraticamente pelo voto com a mais confiabilidade que um pleito político possa ter. Esse mesmo governo já sinaliza que estão combatendo a fome; que mais da metade da população vive em situação privilegiada quanto a segurança pública; que as desigualdades sociais e injustiça social diminuiu consideralmente entre a população, pois todos estão tendo um governo com as mesmas oportunidades…
Ainda sobre o crivo desse governo, nota-se que os crimes contra os homossexuais e as mulheres diminuíram drasticamente e todos nós podemos cantar ” ilari,ilari… ê, oh, oh, oh, ilariê, oh, oh,oh”…
A democracia voltou a imperar!
Dessa forma uma pergunta martela minha cabeça: O que significa o ” Grito dos Excluídos” em pleno governo democrático, onde tudo é de todos, e até mesmo a banalização de que pode ” matar duas ou mais margaridas, contanto que floresça a primavera”?
Passado 29 anos e logo agora com o mais um governo do seo Luís, que não tem nada de excluído, todos tem o patamar de direitos iguais, portanto não tem mais sentido esse grito…
O grito que deve ecoar, é o grito da paz, do amor, o grito dos satisfeitos, já que o voto soberano foi o que prevaleceu.
Em que tange a causa que defendo dos direitos iguais para todos as crianças e, logicamente as crianças e jovens com alguma deficiência, seo Luís apenas cometeu duas “pequenas” gafes:
A primeira, por meio do Decreto 11.342/23, ele extinguiu a Diretoria de Políticas de Educação Bilíngue de Surdos (Dipebs), que foi criada no âmbito do Ministério da Educação, em 2019.
E a segunda foi quando ele disse que as pessoas que possuem problemas mentais tem “desequilíbrio de parafuso”.
Normal???
Normal a fala dele, pois afinal, a exclusão dessas pessoas no contexto escolar e social teve seu ápice na época do Brasil Império. Atualissimo…
Mas, entretanto estamos nós, reles mortais a comemorar a nossa independência e em pleno Século XXI não cabe mais vestirmos com roupas pretas para protestarmos nada. Mesmo com os cortes do FPM…
O que vale agora é sentirmos livres, com liberou geral para regras e normas… Estamos livres!
E para mostrarmos quão de diálogo, paz e amor somos, convido a todos para vestir-se com cores que refletem o nosso espírito. O espirito de paz e da paz!
E quanto responsável pelo Centro de Atendimento Educacional Especializado de Eunápolis – CAEEDE – tenho certeza que a avenida será pequena para quem tem o coração aberto e limpo, para exibirmos o que de direito nos pertence: participar da sociedade como todo cidadão!
E viva a democracia!