Conta de luz dos brasileiros permanece sem cobrança extra em novembro
A bandeira verde está em vigor para todos os consumidores desde 16 de abril. Em nota, o diretor-geral da agência reguladora, Sandoval Feitosa, afirmou que a bandeira para o próximo mês confirma as projeções feitas pela agência em junho, quando houve revisão nos valores das taxas.
“Na oportunidade, a Aneel destacou que, apesar da elevação dos adicionais, os modelos da indicavam elevada probabilidade de Bandeira Verde até o fim do ano. As projeções se confirmaram e hoje é possível afirmar, com grande segurança, que a Bandeira seguirá verde até o fim do ano”, disse.
Nível confortável
De acordo com a agência, o patamar reflete um nível confortável dos reservatórios hidrelétricos do setor elétrico, com aproximadamente 56% de armazenamento ao final de outubro, quando se aproxima o término do fim do período seco.
“A conjuntura favorável de oferta de eletricidade resulta em elevada contribuição da geração hidrelétrica para o atendimento à demanda, sem a necessidade de acionamento de recursos adicionais de origem termelétrico, mais caros e poluentes.”
Bandeiras tarifárias
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar os custos da geração de energia no País aos consumidores e atenuar os impactos nos orçamentos das distribuidoras de energia.
Antes, o custo da energia em momentos de maior dificuldade para geração era repassado às tarifas apenas no reajuste anual de cada empresa, com incidência de juros. No modelo atual, os recursos são cobrados e repassados às distribuidoras mensalmente por meio da “conta Bandeiras”.
A bandeira verde, quando não há cobrança adicional, significa que o custo para produzir energia está baixo. Já as bandeiras amarela e vermelha 1 e 2 representam um aumento no custo da geração e a necessidade de acionamento de térmicas, o que está ligado principalmente ao volume dos reservatórios.