Os autistas tendem a ter algumas deficiências nutricionais e o suprimento destas ajuda a controlar melhor a doença.
A maior parte dos autistas possui:
• Deficiência em zinco;
• Excesso de cobre;
• Deficiência em cálcio e magnésio;
• Deficiência em ômega 3;
• Deficiência de fibras;
• Deficiência em antioxidantes.
O autista é incapaz de tirar o total proveito das terapias comportamentais se tiver um cérebro desnutrido, inflamação gastrointestinal ou acúmulo de compostos tóxicos – fatores que prejudicam a comunicação cerebral. Por isso, a atenção a sua alimentação é fundamental.
Algumas dicas do que se pode comer no autismo:
• Alimentos ricos em ômega 3 como sardinha, salmão, cavala, nozes, amêndoas, avelãs, cajus, pinhões, sementes de linhaça, sementes de abóbora, sementes de chia;
• Alimentos ricos em antioxidantes como frutas e legumes orgânicos.
É importante que a alimentação do paciente autista seja anti-inflamatória e, por isso, o ômega 3 e os antioxidantes são fundamentais. Além disso, deve-se também preferir carnes magras e cereais integrais.
Algumas dicas do que NÃO DEVE comer ou evitar no autismo:
• Alimentos industrializados e não orgânicos, pois contribuem para aumentar a toxidade no organismo;
• Alimentos com corantes alimentares, pois estão associados a alterações do comportamento e a hiperatividade nas crianças;
• Alimentos com trigo, cevada, centeio e aveia, pois a dieta sem glúten pode ajudar a reduzir os sintomas;
• Leite e seus derivados, pois o paciente autista pode beneficiar de uma dieta sem caseína;
• Soja.
A dieta sem glúten, sem caseína e sem soja de todas as abordagens dietéticas é a que tem revelado efeitos mais positivos no maior número de crianças com autismo. Como esta dieta é muito específica, é importante o acompanhamento de um nutricionista.
Alguns bons exemplos de alimentos fonte de cálcio mas que não contém leite, são:
Geralmente acontece perda de cálcio na água do cozimento dos alimentos e por isso é importante utilizar o mínimo de água e o menor tempo possível durante a confecção destes alimentos para garantir que o cálcio seja preservado. Porém, o espinafre ou o feijão, por exemplo, devem ser escaldados e a primeira água dispensada para eliminar uma substancia, chamada oxalato, que diminui a capacidade de absorção de cálcio pelo organismo.
ALIMENTOS RICOS EM ZINCO
Peixes, carnes de gado, suína, frango, castanhas, grãos integrais.
ALIMENTOS RICOS EM MAGNÉSIO
Banana, figo, abacate, beterraba (inclusive a folha), feijão, ervilha, grão-de-bico, lentilha, quiabo, uva passa, couve e espinafre.