O IDM analisa os principais indicadores do setor e os impactos da conjuntura nacional e internacional sobre o setor mineral da Bahia. O setor mineral baiano encerrou o ano de 2021 com 13.781 empregos, com saldo positivo de 1.564 postos de trabalho, o maior índice dos últimos cinco anos.
Além disso, mineração registrou a participação de 3% no Produto Interno Bruto (PIB) do estado, a maior já registrada pelo setor. Esse resultado foi decorrente da maior comercialização de bens minerais, dos investimentos privados, da geração de empregos, da Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) e da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM).
A CFEM registou um desempenho extraordinário, totalizado em R$ 94 milhões, com aumento de 86%. Esse tributo beneficiou, em 2021, 140 municípios baianos. Dez municípios foram responsáveis por 84% do valor arrecadado, sendo eles:
- Itagibá, com produção de níquel;
- Jacobina, extraindo ouro, areia, argila, brita e arenito;
- Juazeiro, com cobre, areia, brita, cascalho e rochas ornamentais; Jaguarari pela lavra de cobre, rocha ornamental e quartzo;
- Caetité, com arrecadação referente à urânio, ferro, manganês, areia e argila;
- Andorinha, com produção de cromita;
- Barrocas, com ouro;
- Brumado pela lavra de magnesita, talco, areia, rocha ornamental e brita;
- Piatã, deviao a exploração do ferro, manganês, areia e rocha ornamental;
- Maracás, com produção de ferro e vanádio.
Os principais bens minerais comercializados pelo estado foram cobre (R$ 2,5 bilhões), ouro (R$ 2,3 bilhões), níquel (R$ 1,4 bilhão), ferro (R$ 710 milhões), rochas ornamentais (R$ 520 milhões) e cromita (R$ 500 milhões).
Entre os mais importantes investimentos do setor privado que contribuíram para este desempenho destacam-se a produção de ouro em Jacobina; a extração de vanádio em Maracás; pesquisas, desenvolvimento e exploração da mina em Nordestina; exploração, geologia, desenvolvimento de mina e novos projetos em Jaguarari, Curaçá e Juazeiro. Informações do G1.