A dopamina tem papel fundamental no desempenho amoroso
Faltou dopamina, o desânimo se instala: partimos deste conceito mais que comprovado. Mas o que nos anima é que alimentos e até chás muito fáceis de achar e fazer nos garantem um aporte de dopamina de forma natural, que nos fará ter uma vida ativa e principalmente saudável!
A dopamina é um dos neurotransmissores mais importante no corpo humano, influenciando uma ampla gama de funções físicas e mentais. É conhecido como a “molécula da recompensa” porque está diretamente ligada à sensação de prazer e motivação.
Porém, quando seus níveis estão baixos, os efeitos podem ser devastadores, levando a problemas de saúde, tanto físicas como mentais. Mas afinal… Como ela afeta o corpo, as consequências de sua falta e como podemos aumentar sua liberação de forma natural?
Como disse acima, a dopamina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química que transmite sinais no cérebro e em outras áreas do corpo. Ela é produzida principalmente no cérebro, nas áreas chamadas de substância negra e área tegmental ventral. Além de ser associada ao prazer e à recompensa, ela trabalha também na motivação.
Fácil entendermos assim a relação que ela tem com o nosso desempenho amoroso.
Mas a sua liberação pode ser afetada pelo nosso desgastante estilo de vida. Toda essa correria do dia a dia em busca da sobrevivência infelizmente cobra um preço alto sobre a saúde física e mental, afetando profundamente nossa energia vital e libido. A pressão para ser sempre produtivo, o estresse constante, o excesso de compromissos e a má alimentação são fatores que impactam diretamente nosso bem-estar e, por consequência, nossa vitalidade e desejo sexual.
Quando estamos saudáveis, bem nutridos e emocionalmente equilibrados, a libido se mantém em alta. No entanto, uma queda na energia vital afeta diretamente o desejo sexual. E sabendo assim que quando estamos com nossas taxas de dopamina em baixa, nos sentimos fracos e desmotivados, é urgente aprender formas fáceis e que de fato funcionem para aumentar essa liberação e manter o equilíbrio tanto na energia quanto na libido.
Combater o estresse se torna crucial já que ele é um dos maiores inimigos da vitalidade e do desejo sexual. Quando estamos constantemente sob pressão, o corpo entra em modo de “luta ou fuga”, liberando hormônios como o cortisol e a adrenalina. Com o tempo, o excesso desses hormônios esgota as glândulas suprarrenais, que são responsáveis pela produção de importantes hormônios sexuais, como a testosterona e o estrogênio. Isso afeta a nossa energia e causa uma queda significativa na libido.
Sexual e afetivo
A dopamina está relacionada diretamente a várias funções relacionadas ao comportamento sexual e afetivo. Nos relacionamentos, esse neurotransmissor se comporta como um reforçador, ajudando a criar vínculos e aumentar o prazer em momentos de intimidade. Entenda melhor a influência da dopamina no desempenho amoroso:
Desejo e Atração Sexual: A dopamina está diretamente ligada ao desejo sexual e à atração. Quando nos sentimos atraídos por outra pessoa, especialmente nos estágios iniciais de um relacionamento, nossos níveis de dopamina aumentam, gerando sentimentos de prazer e emoção. Isso cria um ciclo de reforço positivo, fazendo com que queiramos passar mais tempo com uma pessoa.
Prazer e Recompensa: Durante momentos de intimidade física, a liberação de dopamina proporciona uma sensação intensa de prazer. Este neurotransmissor estimula os centros de recompensa no cérebro, o que pode intensificar a experiência sexual, aumentando a satisfação tanto emocional quanto física (sim, estou falando em orgasmos mais potentes).
Manutenção do Relacionamento: A dopamina também desempenha um papel na manutenção de relacionamentos de longo prazo. Embora outros neurotransmissores, como a oxitocina, sejam essenciais para criar laços afetivos profundos, a dopamina ajuda a manter a motivação e o desejo no relacionamento, evitando que ele se torne monótono.
Motivação e Comprometimento: Além de estimular o prazer imediato, a dopamina está associada à motivação. Quando estamos envolvidos em um relacionamento amoroso saudável, a dopamina nos motiva a cuidar do parceiro, investir tempo na relação e buscar novas formas de manter o vínculo vivo e estimulante. As informações são da colunista Regina Bacco, do jornal Estra.