Polícia Federal usa drones, postagens em redes sociais e vestígios de DNA para identificar extremistas em Brasília
Desde que a situação foi controlada, peritos vêm recolhendo vestígios de DNA, analisando imagens de drones capturadas durante as invasões e verificando postagens nas redes sociais.
Vários apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro usaram a internet para convocar os atos considerados terroristas e fizeram transmissões ao vivo durante a depredação.
Confira os principais materiais que estão sendo periciados:
– Câmeras de segurança: peritos analisam imagens do circuito interno da Câmara dos Deputados, do Senado, do Supremo e do Palácio do Planalto.
– Drones: equipamentos da Polícia Federal sobrevoaram a Esplanada dos Ministérios durante todo o tempo dos ataques para garantir imagens que permitam identificar os radicais.
– Vestígios de DNA: o material genético está sendo colhido em itens pessoais deixados para trás, superfícies e armas improvisadas usadas pelos terroristas.
“Em resposta aos atos registrados neste domingo, em Brasília, a Polícia Federal instalou um gabinete de crise para coordenar as ações e identificar os autores dos ataques aos órgãos federais”, informou a PF.
“A segurança do presidente da República também será reforçada, incluindo rotas e instalações”, prosseguiu a corporação.
Levantamento dos danos
Além da identificação dos suspeitos, os peritos também ajudam no levantamento dos danos causados pelos radicais. A PF vai listar as quebras de vidros e portas, os locais onde houve incêndios ou uso de explosivos e os danos ao patrimônio cultural com o furto e a destruição de obras de arte, por exemplo.
Prisões
A Polícia Civil do Distrito Federal informou, na manhã desta segunda-feira (09), que o número de presos pelos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília, ultrapassa 400.