Na propaganda eleitoral, Lula fala do avanço da fome no País, e Bolsonaro ressalta Auxílio Brasil
Também foram veiculadas propagandas dos candidatos Ciro Gomes (PDT); Simone Tebet (MDB); Soraya Thronicke (União); e Felipe d’Ávila (Novo)
Lula
Na abertura de seu programa, o ex-presidente Lula afirmou que sente prazer em conversar sobre o futuro do País. Alegria que, segundo ele, só não é maior em razão das pessoas que estão passando fome.
“Meus amigos, minhas amigas. Peço a Deus que ilumine esta nação e nos ajude a reconstruir o Brasil. É um grande prazer encontrar vocês aqui para conversar sobre o futuro do País. A alegria só não é completa porque, neste momento milhões não têm o que comer”, disse Lula.
Bolsonaro
O programa de Bolsonaro usou trechos do discurso dele no lançamento oficial da candidatura, em evento no ginásio Maracanãzinho, no fim de julho.
No trecho, o presidente diz que substituiu o Bolsa Família pelo Auxílio Brasil e subiu o valor para R$ 600. Atualmente, a lei prevê esse valor só até dezembro, mas Bolsonaro afirma que vai estender para o ano que vem.
“Dentro da responsabilidade fiscal, extingui o Bolsa Família, que pagava em média R$ 190. Tinha mulheres ganhando R$ 80. Passaram a ganhar R$ 600. Conversei com o Paulo Guedes. Esse valor será mantido no ano que vem”, afirmou Bolsonaro no discurso.
Ciro
O programa do candidato do PDT disse que Ciro é o único candidato que propõe renda mínima de R$ 1 mil para famílias carentes, Lei Antiganância (que limita o pagamento de juros ao dobro do valor original da dívida) e tirar o nome dos brasileiros da lista dos devedores. Todas essas são propostas tradicionais de Ciro, repetidas por ele em suas agendas de campanha.
“O que eu quero é isso. Criar um Brasil onde ninguém fica para trás e coloca os mais pobres na frente. Criar renda mínima, colocar a educação brasileira entre as 10 melhores do mundo e criar 5 milhões de empregos”, disse Ciro.
Simone Tebet
A propaganda da candidata do MDB começou apresentando características pessoais de Tebet. Informou que ela é mãe, casada, professora universitária e senadora. Ela lembrou das resistências que encontrou dentro do partido para ser lançada oficialmente como candidata do MDB.
“Tudo para mulher é mais difícil. Disseram que eu não conseguiria ser a candidata. Chegaram a dizer que não seria aprovada na convenção. Superamos vários políticos e agora é oficial”, declarou Tebet.