Atriz Claudia Jimenez morre, aos 63 anos, no Rio de Janeiro
A causa da morte não foi divulgada. Filha de um cantor de tangos e caixeiro viajante e de uma enroladora de balas de coco, Cláudia Maria Patitucci Jimenez nasceu na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, em 1958.
Ela fez o Curso Normal, com especialização em maternal e jardim de infância, e já na juventude se dedicou ao teatro amador. “Sempre fui palhaça, sempre. No colégio de freira, me pagavam um chocolate, bala para eu não deixar de ir na aula de religião, porque quando eu ia era um divertimento só”, disse a humorista.
A sua estreia no teatro profissional ocorreu em 1978, na peça “Opera do Malandro”, de Chico Buarque, em que viveu a prostituta Mimi Bibelô. A humorista começou a trabalhar na TV Globo em 1979, na série “Malu Mulher”. Nos anos 1980, Claudia atuou em “Os Trapalhões”, participou da abertura do programa “Viva o Gordo”, de Jô Soares, da série “Armação Ilimitada” e deu vida à insaciável Pureza, mulher de Apolo, do bordão “Ainda morro disso!”, em “Chico City”.
A partir de 1990, Claudia viveu a desbocada e saliente Dona Cacilda, uma das alunas da “Escolinha do Professor Raimundo”, com Chico Anysio. Com Cacilda, emplacou outro bordão: “Beijinho, beijinho, pau, pau”. A humorista também atuou no programa “Zorra Total”, interpretando as personagens Glorinha e Greice Quéle.
Claudia ainda participou de várias novelas e séries. O seu último papel na TV Globo foi em “Haja Coração”, em 2016.
O primeiro problema de saúde da atriz surgiu em 1986, quando ela foi diagnosticada com um câncer no tórax e precisou fazer radioterapia. Claudia ainda enfrentou três cirurgias cardíacas: em 1999, vítima de enfarte, colocou cinco pontes de safena; em 2012, quando precisou substituir a válvula aórtica; e depois, em 2014, ano em que colocou um marcapasso.
Diversos colegas de profissão, amigos, familiares e fãs lamentaram a morte de Claudia nas redes sociais.