Curiosidade: Por Que Bebemos Espumante no Réveillon?

Vou tentar resumir a história, mas tudo tem a ver com a nobreza. Champagne era um vinho como qualquer outro, porém no transporte para os locais de consumo outra fermentação começava, já que eles eram transportados em barril, o dióxido de carbono liberado por ela e sob pressão “entrava” no líquido, criando as bolhas.
Logo a nobreza da França e de outros países próximos começaram a tomar gosto pela bebida, as classes mais baixas, querendo ser nobreza, começaram a consumi-lo também, porém não podiam pagar pelos altos preços do Champagne para o consumo diário, logo o hábito se tornou comum em datas especiais, como casamentos e obviamente, viradas de ano (com todo o mix de festa pagã, cristã, bebida alcóolica e comemorações).
Vendo o sucesso do Champagne, os produtores começaram a expandir o mercado, fato que foi facilitado pelo fato da região de Champagne ser banhada por rios importantes da França, e o transporte de mercadorias na época era basicamente fluvial.
Assim o champagne foi tomando todos os territórios da Europa antes de outros espumantes. Quem chega primeiro, fica. Com a expansão, em pouco tempo a bebida era consumida no mundo todo como referência a festividades.
Luiz XV definiu o champagne como o primeiro vinho que poderia ser vendido em garrafas e não barris. Don Perignon melhorou o processo conseguindo lacrar as garrafas com rolhas e arame, o que fazia com que os espumantes aguentassem mais tempo, aumentando ainda mais o consumo, ao contrário do que se pensa e se divulga, Don Persignon não inventou o espumante. E assim se fez a importância do Champagne/espumante em festividades de ano novo.